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segunda-feira, 11 de agosto de 2008

Entre telas (A exposição)

Lembro daquela face, que nunca vi

Naquela moldura negra da sala.

Vejo as palavras que me retornam a alegria do dia.

Você que sempre esteve tão mal, me julga por fazer-te o bem.

Faz-me bem.

Espaço incompreensivo que não me leva para a terra das surpresas,

Para a terra onde estará.

Ansiosamente te espero, não mais nesse quadro que desenha,

E ainda não revelado.


O medo que te chama me entristece,

Pois o mundo irreal não mais nos pertence.

A verdade é a mentira daqueles que sorrem,

E escondem a tristeza por trás das cortinas.

Torcemos mentir sinceramente... Para ser feliz.

Isso nos extingue. Temos medo.

Só me conforto em te encontrar no mar.

Pois, estaremos juntos, nessa tela de desejos.

E chegaremos lá. Expondo nossos quadros.

2 comentários:

Felipe Lobo dos Santos disse...

Está ótimo!! Gostei muito mesmo! Só precisa fazer uns ajustes.

Nay disse...

Escrito para mim? ;]